Ele veio com tudo em 2023 e promete mais em 2024! Léo Santana, também conhecido pelo seu apelido carinhoso “O Gigante”, segue conquistando o Brasil com sua voz, seus hits, seu swing e seu carisma. Desde sua passagem pelo Parangolé, grupo em que ficou até 2014, o cantor foi trilhando um caminho significativo (e gigantesco) na música – e, não à toa, alcançou resultados expressivos em 2023.
Em fevereiro de 2023, os brasileiros curtiram incessantemente o hit do Carnaval “Zona de Perigo”, que conta com mais de 155 milhões de plays no Spotify. Mas não foi o único sucesso do artista que conquistou o país no último ano. “Posturado e Calmo” também ganhou seu espaço (e ultrapassou 50 milhões de plays no Spotify) e outras diversas novidades do cantor se somaram à discografia dele.
Para 2024, seus planos continuam “gigantes”. A festança já começa em janeiro com os preparativos para o Carnaval, que será bem agitado para o cantor. Ele já confirmou o Baile da Santinha, o Bloco do Nana, além de marcar presença em grandes eventos carnavalescos, como o OBA Festival, que acontece em São José do Rio Preto.
Acompanhe todas as novidades (incluindo as canções que serão lançadas nos próximos meses) pelo Instagram oficial do artista: @leosantana
Em entrevista exclusiva à Voepass, Léo Santana relembrou seu início na música, falou sobre as canções, contou sobre as expectativas para o Carnaval e revelou os próximos planos. Confira:
Você poderia nos contar como foi seu primeiro contato com a música?
Léo: Quando eu era criança, meu pai sempre ouvia muito rádio em casa e a minha família, que é do interior no Recôncavo Baiano, sempre fazia rodas de samba e eu ficava encantado com aquilo. Nós cantávamos e dançávamos juntos e eu amava aquele momento mágico com a música.
Quando você decidiu que queria trilhar este caminho?
Léo: No meu bairro, tinha uma banda e eu sempre estava junto com eles e sempre tive vontade de tocar. Eu enrolava no pandeiro e, um dia, eles me chamaram para tocar, porque um músico não foi. Fiz o show com eles e, naquele dia, eu percebi que queria trabalhar com música. Dali em diante, comecei tocando, mas eu queria mesmo era ser cantor até que minha mãe me deu um cavaquinho e eu comecei a tocar e cantar. Até que tive a oportunidade de entrar em uma banda como cantor e de lá pra cá não parei mais.
Você também fez muito sucesso à frente do Parangolé. Como você enxerga sua evolução musical?
Léo: Em outubro deste ano, completei 18 anos de carreira e, ao longo desses anos, eu, assim como faço até hoje, e farei enquanto tiver vida e saúde, me dediquei à minha carreira, a estudar, compor, cuidar da voz, da saúde, do corpo e da mente. Eu ainda tenho muito a evoluir, ainda tenho muito a aprender e muitos lugares para me apresentar e levar a minha música. Vivo em busca constante da evolução.
Tem algum momento da sua carreira que foi bastante marcante e você poderia compartilhar conosco?
Léo: Tenho muitos momentos marcantes em minha carreira e sou muito grato a Deus por isso. A minha entrada na banda Parangolé, o sucesso do “Rebolation”, a transição para a minha carreira solo, os feats que fiz com amigos da música de vários gêneros diferentes, os prêmios que ganhei como melhor cantor, melhor banda, músicas do Carnaval em alguns anos, turnês internacionais, o sucesso de “Zona de Perigo”… São muitos momentos marcantes!
E como funciona o processo de criação das suas músicas? O que você não abre mão na hora de compor a sua discografia?
Léo: Componho e também tenho muitos parceiros compositores que me enviam canções ou que compomos juntos, não existe uma fórmula exata, mas não abro mão da alegria, da letra fácil e da melodia dançante e gostosa de ouvir.
Por que você prefere apostar em uma carreira mais versátil, abarcando diferentes gêneros e estilos musicais?
Léo: Costumo dizer que música não tem rótulo. Música é música e o objetivo dela é entreter e alegrar, mexer com o emocional da pessoa para que desperte algum tipo de sentimento nela. Gosto de passear por todos os estilos musicais. O meu show é muito versátil. Costumo tocar sucessos atuais de vários gêneros na batida gostosa e envolvente da pegada do Gigante [Léo Santana].
Como surgiu “Zona de Perigo”, um dos seus grandes hits de 2023?
Léo: “Zona de Perigo” foi uma música que surgiu e eu gostei logo que recebi ela. Eu tocava em alguns shows até que um dia no Baile da Santinha, em novembro de 2022, em Fortaleza, e eu resolvi gravar e fazer um registro de imagem dela no show. [Fiz] um clipe ao vivo do show e pedi para subir no YouTube e nas plataformas digitais. Só que, na época, eu estava trabalhando a música com Pedro Sampaio “Não se vá” e a gravadora não queria de jeito nenhum que eu lançasse [“Zona de Perigo”]. Depois de muito, me deixou subir apenas o áudio, mas o vídeo não. Aí subimos só o áudio. Na véspera do Baile da Santinha, em Salvador, meu ensaio de verão, eu resolvi fazer um vídeo para divulgar o evento e gravei esse vídeo com “Zona de Perigo” no fundo e a coreografia da música, e de repente, começou a viralizar, e aí o resultado vocês já sabem! Só gratidão!
Teve alguma música da sua carreira que se tornou muito especial para você? Se sim, qual e por quê?
Léo: Muitas, como já citei “Rebolation”, “Zona de Perigo”, agora “Posturado e Calmo” e algumas como “Santinha”, “Contatinho”, “Várias Novinhas”, cada uma delas tem uma história especial para mim e para a minha equipe e com certeza para os meus fãs e admiradores também.
Tem algum artista que você ainda deseja colaborar?
Léo: Sim, sim! Tem alguns que eu gostaria de gravar, como a Iza, por exemplo. Sou fã do som, da artista e acho que juntos vamos fazer um trabalho incrível.
O ano de 2023 foi grandioso para você e seus hits dominaram as paradas brasileiras. O que você levou de aprendizado deste ano?
Léo: 2023 foi um ano de bençãos e de muitas realizações. Foi um ano de muito trabalho, conquistas e de muito aprendizado. Deus sabe de todas as coisas sempre. A gente pode querer, planejar, sonhar, pensar de uma maneira, seguir um caminho, uma estratégia, mas só Ele sabe de todas as coisas, e a hora certa para tudo, sou grato a Deus por isso.
O Carnaval já está quase aí! O que o Brasil pode esperar do Léo Santana no Carnaval 2024?
Léo: Aguardem que o Carnaval vai ser Gigante!!! Já estamos definindo o tema que em breve vocês saberão. Começo na terça pré-carnaval com o Pipoco, tenho o Bloco do Nana na sexta e Barra Ondina no sábado. Toco todos os dias em trios e camarotes e em mais dois estados diferentes, o Carnaval vai ser bem intenso e só acaba uma semana depois quando eu saio para as merecidas férias. Risos.
Quais são os próximos planos da sua carreira?
Léo: Gravei no dia 14 de dezembro, no Rio de Janeiro, um projeto que sempre foi um desejo: o PaGGodin, com a participação de Ludmilla, Ferrugem, Thiaguinho, Xande de Pilares e Renanzinho CBX Samba Club. Vai ser incrível, um projeto mais que especial. Acabei de lançar a 2ª parte do meu EP com diversas canções, entre elas “Cama Repetida” com Zé Felipe, e Virgínia e Lore, nossas esposas, e tem mais três canções que prometem, entre elas “Cabaré” e “Lambadão”, duas grandes promessas para o verão. Tem também meu ensaio de verão e o Baile da Santinha que acontece em Salvador, e este ano (2024) vai ter duas edições, a segunda acontece no dia 12 de janeiro com shows completos de Wesley Safadão, Gustavo Lima, Kevin, o Chris e o Gigante aqui até amanhecer. Tem muita coisa boa ainda por vir, se você tem pique acompanha o Gigante aqui que você vai ficar por dentro de tudo. Let’s go?!