Você já ouviu falar sobre o “metaverso”? O conceito passou a ser muito comentado desde outubro de 2021, quando o Facebook revelou que, em sua nova versão, trocaria o nome para Meta. Consequentemente, muitas pessoas começaram a questionar a novidade, e o assunto tornou-se pauta com diferentes discussões de como essa alternativa passará a fazer parte do dia a dia, incluindo a realidade dos negócios.
Apesar de ser um assunto frequente nos últimos tempos, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é, de fato, o metaverso e como ele pode estar inserido na nossa rotina. De modo geral, ele é basicamente um conceito que busca combinar a realidade aumentada com ambientes virtuais, isto é, pode integrar vivências em um espaço virtual a partir de influências reais.
E de onde vem o metaverso?
Embora tenha ganhado os holofotes recentemente, o termo não é novo. Informações mostram que ele surgiu há dez anos no livro “Snow Crash”, de autoria de Neal Stephenson. A obra sincroniza realidade e ficção em um jogo em que um entregador de pizza “da vida real” é um samurai dentro de um mundo virtual, intitulado “metaverso”. Posteriormente, após o lançamento do projeto, diversos jogos passaram a explorar as “vidas paralelas” em ambientes virtuais.
Em 2021, o metaverso ficou conhecido quando as “vidas na internet” chegaram com tudo devido à mudança no Facebook. Na época, Mark Zuckerberg, presidente-executivo da empresa, afirmou que essa tecnologia é o futuro da internet para a sociedade. A companhia também revelou que deve testar universos digitais nos próximos dois anos para desenvolver aplicações de multiverso entre 2031 e 2036.
Contudo, o Facebook não é a única empresa que já considera esse universo como uma alternativa para sua rede. Outros exemplos de companhias que apostaram nessa tecnologia são a Microsoft com o Mesh – que possibilita reuniões com hologramas e avatares 3D -, a Nike com a Nikeland e o Banco do Brasil com uma experiência virtual de metaverso dentro de um servidor do clássico jogo de videogame, GTA.
Para esse espaço virtual se tornar mais acessível, a Nvidia Omniverse, que é uma plataforma colaborativa de simulação, passou a ficar disponível desde agosto de 2021. Nesse ambiente, designers, artistas e outros profissionais podem construir, em conjunto, diferentes metaversos.
Quais são os perigos do metaverso?
Estar na internet, em geral, é perigoso por conta de uma série de motivos. Consequentemente, o metaverso traz as mesmas ameaças para quem acessa as diferentes plataformas, sendo elas: assédio, violação de privacidade, golpes financeiros ou, até mesmo, circulação de fake news (“informações falsas”).
A violação de privacidade pode acontecer devido ao conjunto de acessórios e hardwares que são necessários para estabelecer uma conexão entre o usuário e o universo virtual. Assim como ocorre em celulares, os sensores capazes de armazenar esses dados podem ser um risco.
Além disso,, os golpes financeiros são possibilidades dentro dessa tecnologia devido à dificuldade de regularizar corretamente os espaços digitais. A falta de fiscalização também pode gerar fake news nos meios cibernéticos e, por isso, também é um dos perigos do metaverso.
Onde o metaverso pode estar inserido?
Estudos apontam que o metaverso pode ser útil em soluções de tecnologia, como realidade virtual e simuladores em 3D. No entanto, alguns entusiastas acreditam que esse conceito deve impactar diferentes áreas da vida humana. De acordo com especialistas, a medicina, por exemplo, pode ser um setor que explora essas novas tecnologias e as possibilidades trazidas a partir dela, como cursos à distância.
No mundo dos negócios, não será diferente, e o metaverso pode ser um bom aliado para reuniões interativas, treinamentos especializados à distância, entre outras facilidades que, inclusive, diminuem significativamente os custos de uma empresa.
E o futuro do metaverso?
Sem dúvidas, as tecnologias já mudaram (e muito) nossa maneira de encarar e de viver em sociedade. Assim sendo, o metaverso deve seguir a mesma perspectiva. Os avatares virtuais, por exemplo, em breve poderão conversar, trabalhar, socializar com amigos e familiares, além de adquirir bens materiais dentro de um ambiente online.
Para especialistas, esse futuro está bem mais próximo do que imaginamos, pois as pessoas estão interagindo como se estivessem, de fato, dentro dessa realidade cibernética – na combinação de real e digital. Vale lembrar que algumas tecnologias podem ser facilitadoras para acessar esse espaço, como óculos de realidade virtual.
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