As produções em live action têm feito sucesso em todas as partes do mundo, e não é para menos, uma vez que os amantes do cinema e das animações estão cada vez mais curiosos para assistir aos desenhos animados mais famosos e nostálgicos de suas infâncias de uma maneira inovadora. Os longas que seguem o modelo de live action são, basicamente, formados por atores e atrizes reais, porém podendo, também, misturar elementos de animação, como é o caso dos filmes “Space Jam”, “Mary Poppins” e “Looney Tunes: Back in Action.
O conceito dessas produções está fortemente ligado às animações clássicas, extremamente conhecidas e aclamadas, que estiveram presentes ao longo das vidas de muitas pessoas. Por serem, em sua grande maioria, blockbusters, isso é, filmes de grande renome com orçamento, apelo comercial e divulgações altíssimas, esses longas resgatam a infância dos espectadores com um visual repaginado e com o uso de efeitos especiais e de novas histórias, ações e aventuras.
Podemos considerar a Disney como um dos gigantes do ramo, uma vez que, por ter sido responsável pela criação das animações mais clássicas e inesquecíveis, ela também consegue nos trazer os live actions mais aguardados e queridos da sétima arte. Nos últimos anos, a companhia começou a fazer um movimento interessante nos cinemas, decretando a realização de remakes e reinvenções em live action de vários de seus filmes animados mais consagrados, proporcionando-nos vários lançamentos que vão desde adaptações fiéis, como “O Rei Leão” e “Cinderela”, a versões radicalmente diferentes, como é o caso de “Cruella” e “Dumbo”. Prepare sua pipoca e se deixe contagiar com as lembranças dos clássicos de nossa infância.
Alice no País das maravilhas: O filme de 2010, dirigido por Tim Burton, foi baseado no livro clássico de mesmo nome. O longa, porém se passa 13 anos após a história original, retratando Alice já com 19 anos voltando ao local mágico que visitou durante sua infância. O live action se tornou o sexto filme a faturar mais de um bilhão de dólares ao redor do mundo, garantindo sua continuação “Alice Através do Espelho”, que estreou em 2016.
Cinderela: Em 2015, tivemos o lançamento de “Cinderela”, a adaptação de um dos mais populares contos de fadas de todos os tempos. E, apesar de ser uma adaptação fiel, o filme se aprofunda mais em certos personagens e temas do desenho. A história é a mesma que já conhecemos tão bem, o diferencial está na maneira como o filme traz mais contexto para a narrativa da madrasta e do príncipe, além de apresentar grandes nomes como Cate Blanchett e Lily James.
101 Dálmatas: O filme de 1996 é baseado na versão animada de 1961, e graças ao seu grande sucesso, trata-se de um dos clássicos mais relembrados nos dias de hoje quando falamos de live action. O longa é diferente de outros clássicos da Disney, uma vez que aposta mais na comédia do que na emoção e no romance, o que lhe garantiu até mesmo uma continuação, denominada “102 Dálmatas”.
Os Flintstones: A clássica animação 2D “Os Flintstones” ganhou sua versão em live action em 1994, que foi um sucesso entre o público e arrecadou cerca de US$ 341 milhões, apesar das críticas negativas dos especialistas. Tanto o filme quanto o desenho retratam a vida de uma família da Idade da Pedra, focando também na amizade entre Wilma e Fred Flintstone com seus vizinhos Betty e Barney Rubble. O filme também ganhou um prequel em 2002, ou seja, um longa com enredo anterior ao do primeiro filme, denominado “Os Flintstones em Viva Rock Vegas”.
Scooby Doo: O clássico desenho animado americano foi criado em 1969, sendo o segundo desenho com maior número de temporadas, perdendo apenas para “Os Simpsons”. Em 2002, sua versão live action foi lançada, arrecadando mais de US$ 275 milhões. Devido ao grande sucesso, o filme ganhou uma continuação, “Scooby-Doo 2: Monstros à Solta”, e uma nova versão em 2009, “Scooby-Doo! The Mystery Begins”, sendo o último lançado em comemoração aos 40 anos do personagem.
A Dama e o Vagabundo: O famoso e atemporal musical de 1955 ganhou sua adaptação para live action em 2019, e surpreende por revitalizar o enredo, corrigindo alguns erros e agregando uma mensagem mais atual para a história. O longa não faz uso da tecnologia CGI em sua produção, tendo sido feito através da interação de cachorros reais, de uma forma que se torna impossível não se encantar por eles.
O Rei Leão: Um dos grandes clássicos da infância de muitas pessoas conseguiu cativar todo o público com uma sensação de nostalgia e saudosismo. O longa possui diversas cenas retratadas de maneira fiel as do filme de 1994, e conquistou uma impressionante bilheteria de US$1,6 bilhão. Apesar de ter recebido algumas críticas negativas graças à tecnologia CGI utilizada, um prequel do filme foi confirmado, e a previsão é de ele que não só avance a trama com os acontecimentos de “O Rei Leão”, como também conte a história de origem de Mufasa, o pai do protagonista Simba.
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